I remember that the first time that I saw the Federation Square building, was in the Blueprint magazine, from May of 2002 (nº195). I got astonished by the aesthetics, the materials, colors; was the nearest I could go to call something new and, as in the semiotics class, when my teacher Roti Turin said that “Something totally new, is something totally strange, unrecognizable, noisy”, was really the feeling I had staring at the pictures of Federation Square.
Lembro que a primeira vez que eu vi as primeiras imagens do Federation Square, uma construção de propósito público em Melbourne, Austrália, foi na revista Blueprint de Maio de 2002 (edição 195). Eu fiquei espantado com a estética, os materiais, as cores; era o mais próximo do que eu poderia chamar de novo. Como não lembrar das aulas de semiótica da Roti Turim nais quais ela sempre deixou bem claro: “Algo totalmente novo, é algo estranho, irreconhecível, é um ruído”, e esse era exatamente o sentimento que aquele prédio me passava.
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The Blueprint’s article wasn’t about something good: “Annabel Biles reports on the blood, sweat and tears involved in the design of a destination”. The struggling of the architects been beset by various problems and, what in my opinion always contribute to some trouble in long term projects: changes in government. But like with a very lazy reader’s eye, I couldn’t take my eyes from the patterns and that “new” bug in my head trying to solve or at least understand that puzzling architecture.
A reportagem da revista era sobre um grande problema pela qual os escritórios de arquitetura e arquitetos envolvidos estavam passando com as mudanças de governo e um verdadeiro bombardeio de críticas e problemas. Porém como que alguém que em um livro só olha para as gravuras, eu não conseguia tirar os meus olhos daquelas imagens.
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Eight years would pass, and there I was, in the middle of the Federation Square’s plaza in a “staring-at-the-Sphinx” look. About one hour going up and down, and I barely could find how to enter, where I was or where I was going. My fault (or my choice), I didn’t want to ask about directions, didn’t want to ruin that sensation of being in a totally unknown place in every sense, the pure sensation of discovery something.
Oito anos se passariam, e lá estava eu, no meio da praça do Federarion Square, eu olhava para aquele magnífico e confuso conjunto de prédios tentando entender como aquilo funcionava. Quase uma hora andando para baixo e para cima, eu mal identificava as entradas que, geralmente, não me levavam a lugar algum. Minha culpa (ou minha escolha) é verdade, eu não queria perguntar para ninguém por onde ir, eu não queria estragar aquela sensação de estar em um lugar totalmente desconhecido, desconhecido em todos os sentidos, aquela sensação de descoberta.
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To be creative, in my opinion, is always not to be in the comfort zone. Is always to be challenged, puzzled, questioned and stimulated, things that you don’t have when you are in a familiar place, and Federation Square is everything but “common place”.
Ser criativo, na minha opinião, é sempre estar fora da zona de conforto. É sempre ser desafiado, confundido, questionado e estimulado, coisas que vc não tem em lugares familiares, comuns, e aquele lugar era tudo menos “lugar comum”.
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